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Você notou que surgiram algumas manchas na sua face, colo ou pescoço e não sabe exatamente o que ocasionou ou se é um problema sério? A gente precisa falar de melasma!
O melasma geralmente não gera preocupação em diversas pessoas, mas deveria. O problema se agrava e, aquela pequena mancha escurecida que surgiu na sua bochecha, pode ganhar proporções muito maiores, ao ponto de comprometer a sua autoestima.
Para a Sociedade Brasileira de Dermatologia, esta é uma condição que requer tratamento imediato. Se você tem dúvidas sobre como tratar ou, até mesmo, como evitar essas marcas, vai gostar de ler o post abaixo!
Melasma é qualquer mancha?
Não. Existem manchas na pele causadas por razões específicas, como acne, acidentes, intervenções médicas – como cirurgias por exemplo -, entre outros motivos. Essas manchas geralmente são temporárias e não aumentam de tamanho ou variam de cor.
No caso do melasma, ele é uma disfunção na pigmentação da pele. Isso significa que, por algum fator específico, houve uma concentração maior de melanina naquela região. Essa disfunção pode se agravar fazendo que a mancha aumente, consequentemente, de cor e/ou tamanho.
Tipos de melasma
Existem 3 tipos de melasma e conhecê-los faz toda diferença para entender as causas, a prevenção, o diagnóstico e o tratamento.
- Epidérmico: é quando a melanina se concentra nas camadas mais superficiais da pele, na epiderme;
- Dérmico: é quando a melanina se concentra ao redor dos vasos superficiais da pele e acima da camada mais profunda;
- Misto: quando a melanina se concentra tanto nas camadas superficiais como na camada mediana da pele.
Principais causas
Não há uma causa definida para a doença, mas a sua ocorrência fez com que a medicina dermatológica identificasse alguns fatores de risco.
As manchas são mais comuns em mulheres, principalmente entre os 20 e 50 anos, mas também pode ocorrer em homens.
As principais causas são:
- Exposição solar. As pessoas que estão comumente expostos aos raios ultravioleta e sem a devida proteção, podem desenvolver o melasma com mais facilidade;
- Uso de anticoncepcionais e outros medicamentos, principalmente aqueles relacionados com disfunção hormonal;
- Fatores hormonais, como menopausa, descontrole de taxas de determinados hormônios, etc;
- Determinadas doenças, como as hepatopatias;
- Predisposição genética. Sim, pessoas com tons de pele mais escuro ou casos de melasma recorrentes na família – principalmente em parentes mulheres – têm maiores chances de apresentar o problema;
- Produtos cosméticos que podem irritar a pele e concentrar a produção de melanina em determinado ponto o corpo;
- Tratamentos que aumentam a produção de melanina e são manuseados de forma incorreta podem resultar no melasma como efeito colateral.
Conhecer os pontos acima também ajuda a prevenir a doença. Se você se encaixa em uma ou mais dessas causas comuns, indicamos buscar por tratamentos que combatam o surgimento das manchas.
Primeiros sinais: como identificar o melasma no início
Pode não parecer, mas o melasma apresenta sintomas. A mancha não surge de um dia para o outro, sem que você perceba. Por ser uma disfunção do seu organismo, ele dá diversos sinais de que algo está errado. Observar esses sinais é importante para buscar um tratamento antes de as manchas surgirem de fato ou se agravarem.
O primeiro sinal são as manchas em tons marrons ou acastanhadas. Elas são mais comuns na maçã do rosto, testa, nariz e lábios. Em outras partes do corpo, os pontos podem surgir nos braços, no colo e no pescoço.
O formato dessas manchas também é irregular. No entanto, elas seguem um padrão. É comum que o melasma seja simétrico, aparecendo dos dois lados da face, na mesma localidade e tonalidade, por exemplo. Dificilmente ele é uma mancha isolada.
O melasma não causa coceira ou dores. Caso a mancha venha acompanhada por esses sinais, provavelmente trata-se de outro problema de pele.
Diagnóstico
Se você notou todos os sintomas acima, é importante buscar um dermatologista para um exame clínico e diagnóstico do melasma. Mesmo que seja um caso recorrente, é sempre indicado verificar com esse especialista, pois as causas das manchas podem mudar de uma vez para outra.
O exame consiste na análise de cada mancha a partir de uma luz negra, a Lâmpada de Wood. Em alguns poucos casos, o dermatologista pode ainda pedir a biópsia da pele. Isso acontece para ele excluir outras causas e danos no tecido.
Principais tratamentos para o melasma
Existem diversos tratamentos para o melasma. Paralelo aos cremes e compostos medicamentosos, você pode optar por intervenções com um esteticista que trazem ótimos resultados, eliminando as manchas em pouco tempo.
Listamos dois deles:
Microagulhamento
O microagulhamento é feito com um aparelho chamado Dermaroller, que contém microagulhas na extremidade. Essas agulhas penetram na pele e causam pequenos furos, provocando uma renovação celular mais rápida, assim como a formação de novas fibras de colágeno. O resultado é uma pele restruturada e sem manchas.
Peeling
O peeling facial é um dos tratamentos estéticos mais eficazes contra manchas e acne. Por promover uma renovação do tecido, as manchas são eliminadas mais rapidamente e facilmente. É importante que você busque seu esteticista e converse com ele sobre as causas do melasma, para que o profissional possa identificar qual o melhor tipo de peeling para o seu caso.
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Apesar de inúmeras possibilidades de tratamento, o melasma não tem cura. É perfeitamente possível controlar as manchas e elas podem surgir apenas uma vez em toda a sua vida. No entanto, se há predisposição para elas, é importante que o paciente se mantenha em alerta para evitar uma recorrência do caso.
Agora que você já conhece bastante sobre melasma, o que acha de começar a tratar as manchas ou prevenir contra elas?
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